DAP - Casa Branca

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Arte Londrina - Entrevista com o artista Marco Magalhães



Marco Magalhães 
Nasceu em São Paulo, SP, em 1962
Vive e trabalha em São Paulo, SP
www.marcomagalhaes.com.br





COMO É UM DIA DE PRODUÇÃO EM SEU ATELIÊ, COMO UM TRABALHO COMEÇA?

Produzo sempre na parte da tarde/noite. Aproveito a manhã para meus contatos, leitura e visitas a eventos, apesar de não seguir uma disciplina rígida. Esta receita me estimula a pintar/fotografar. Quero dizer que tenho a necessidade de ver, falar, conhecer para depois exercitar! Na pintura principalmente é difícil começar…mas impossível parar!


QUE ARTISTAS/TEÓRICOS VOCÊ CONSIDERA IMPORTANTES NA SUAS ESCOLHAS?

Gosto muito do Carlos Fajardo, que me incentivou no início de carreira, e atualmente Paulo Pasta (pintor) e Armando Prado (fotógrafo). São dois artistas  que respeito muito, tanto que estudo com ambos. Agora, como base para o meu trabalho, acompanho a trajetória dos alemães contemporâneos e em 2012 estudei a obra de Edward Munch, que me deu  inspiração para  minha última produção de pinturas.


QUE TIPO DE COISA CHAMA SUA ATENÇÃO NO MUNDO?

A sensibilidade das pessoas: isto não tem relação com inteligência ou talento. Simplesmente, estas pessoas mais sensíveis, enxergam coisas que a maioria não vê. E isso cabe para todas as áreas, não só para a arte!


EM QUAL PROJETO VOCÊ ESTÁ TRABALHANDO AGORA?

Meu projeto atual tem como inspiração as fotografias de Nan Goldin: pretendo uma pintura, com a cor das fotografias de Goldin, além da carga emocional que traz seu trabalho. Espero conquistar  um resultado que me traga uma pintura “com baixa velocidade, cores saturadas  e bem granulada”, ou seja, uma atmosfera underground, sensual e solitária, porém pictórica.


QUE SITE VOCÊ COSTUMA VER?

Le Journal de la Photographie  (muita novidade no mundo da fotografias, além de dicas de eventos e livros); Canal Contemporâneo e sites de alguns dos principais museus do mundo.


QUE MÚSICA VOCÊ OUVE?

Adoro rock classico: Rolling Stones, David Bowie, entre outros.


Abaixo, dois dos trabalhos do artista na exposição Nada do que lembramos é verdade, na DaP. À esquerda: Calçada da fama e à direita, Retrovisor.


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